UEFA revela finalistas do prêmio de melhor jogador da Europa

A UEFA anunciou nesta quinta-feira (19) os três finalistas do prêmio de melhor jogador da Europa na temporada 2020/21. Em jornada aquém de Messi e Cristiano Ronaldo, figuras carimbadas nas últimas disputas, o pódio foi todo composto por jogadores que estiveram na decisão da última Champions League: Kevin De Bruyne, do Manchester City, e N'Golo Kanté e Jorginho, ambos do Chelsea.

Na ocasião, os Blues levaram a melhor sobre os Citizens por 1 a 0, gol marcado pelo jovem alemão Kai Havertz. Kanté chama atenção tanto pelo seu futebol intenso de marcação e voluntariedade quanto por sua linda historia de vida; já o brasileiro naturalizado italiano Jorginho tem o bônus de ter vencido a Eurocopa - apesar de desperdiçar sua cobrança na disputa de pênaltis na grande final contra a Inglaterra.

De Bruyne, um dos principais jogadores do City há anos, vem figurando entre os melhores do mundo e tem nesta temporada a sua melhor chance de levantar o troféu. Pesa contra seu nome a derrota na decisão da Liga dos Campeões, na qual precisou ser substituído após choque rosto com rosto junto a Rüdiger, e também a queda precoce da Bélgica nas quartas de final da Eurocopa.

Vale lembrar que esta premiação é diferente da tradicional Bola de Ouro, que elege o melhor jogador do mundo em dezembro pela revista France Football. Segundo fontes internas da disputa, Copa América e Eurocopa podem ter um peso especial na votação - o que recolocaria Lionel Messi na disputa. Nomes de Inglaterra e Itália, finalistas da Euro, também devem figurar entre os primeiros colocados.

Formato de votação

O grande júri europeu foi composto pelos 24 técnicos dos países que disputaram a Eurocopa e os 80 técnicos das equipes que estiveram nas fases de grupos de Champions League e Liga Europa. Além deles, foi escolhido um jornalista representante para cada associação (país) que faz parte da UEFA, num total de 55.

Cada um dos eleitores montava seu top 3, em ordem de primeiro a terceiro - sendo cinco pontos para o líder, três para o vice e um para o último. A única restrição era para os técnicos: eles não puderam votar em atletas dos próprios times por questão de imparcialidade.